Gilberto Madaíl admite voltar atrás na vontade de se recandidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), face ao chumbo da aprovação dos novos estatutos esta tarde na Assembleia Geral (AG) extraordinária do organismo.
A proposta mereceu o apoio de 70,6 por cento dos sócios (353 votos favoráveis num universo eleitoral de 500 votos), ainda assim insuficientes para almejar a maioria qualificada de 75 por cento exigida para a alteração estatutária.
«A FIFA e UEFA são bem claros nas sanções. Sem os estatutos, regresso à primeira forma. Agora ficamos a reflectir, pois também não resolve os problemas dizer algo aqui que não esteja correcto», afirmou Gilberto Madaíl à saída da reunião magna, que considerou «uma das melhores AG's de sempre da Federação».
Questionado sobre o que poderá ser feito nos estatutos para conseguir reunir os apoios necessários à adequação à Lei, Madaíl frisou que o problema não está nos estatutos em si: «O diferendo não é nos estatutos, é no regime jurídico». Recorde-se que este novo Regime Jurídico das Federações Desportivas entrou em vigor em Janeiro de 2009, mas a FPF continue sem se enquadrar no novo regime, o que já ditou inclusive a suspensão do estatuto de utilidade pública.
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