“Se o que está em causa são as palavras ofensivas que o seleccionador proferiu (aos técnicos do ADoP que se deslocaram ao estágio da selecção, na Covilhã, a 16 de Maio), não merece mais do que um pedido de desculpas. Se forem outros os motivos, já é assunto que cabe à direcção da FPF”, disse Henrique Jones ao abandonar hoje a sede da FPF.

O médico da selecção vai mesmo mais longe ao considerar que a intervenção de Queiroz não influenciou o controlo levado a efeito pelo ADoP no estágio da Covilhã:

“Não vejo que o controlo tivesse sido alterado pelas palavras ofensivas do seleccionador. O controlo decorreu normalmente”.

Henrique Jones revelou ainda ter sido “ouvido pelo CD”, ao qual deu conta dos factos ocorridos a 16 de Maio, no estágio da selecção na Covilhã, quando os técnicos do ADoP chegaram de manhã ao hotel para efectuar o controlo anti-doping: “Limitei-me a relatar aquilo que observei”, resumiu.