José Mourinho afirmou em conferência de imprensa que não podia dizer não à proposta de Gilberto Madaíl. O treinador do Real Madrid revelou, no entanto, que é pouco provável que o clube madrileno aceite libertá-lo para orientar a selecção de Portugal por dois jogos.

"Disse sempre que a selecção é um objectivo daqui a 20 anos. Informei o Dr Madaíl que se chegasse a acordo com o presidente do Real Madrid, que iria de borla, nem a gasolina tinham que me pagar."

O técnico português afirmou que "os jogadores têm que ir para a selecção com espírito de missão" e que a selecção não precisa de um treinador que chegue para treinar dois jogos, mas sim, do "apoio dos adeptos e do entusiasmo dos jogadores em representar Portugal".

Mourinho afirmou no final que  "iria para dar e não para receber" mas que não acredita que este seja o momento para treinar a selecção nacional. "Para acabar com isto, se me perguntarem se acho que vou, eu acho que não", adiantou o técnico português.

José Mourinho acabou por confirmar que a Federação Portugesa de Futebol ainda não tinha contactado com o presidente do Real e que tudo o que Florentino Pérez sabia sobre o caso tinha sido contado pello treinador português.

"O presidente da Federação Portuguesa veio falar comigo visivelmente emocionado", disse ainda Mourinho sobre este encontro com Gilberto Madaíl.

José Mourinho acrescentou que agora está "fora do processo", deixando nas mãos do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail, "a capacidade de persuadir o presidente do Real Madrid".