A nova convocatória do selecionador é cheia de novidades e de regressos. Em conferência de imprensa, Fernando Santos recusa um corte com o passado, diz apenas que está a olhar para o futuro.

"Não há quebras com passado, há é futuro. Estamos a falar de futuro. Estamos a falar de jogadores em bom momento e as escolhas dependem dos princípios técnico-táticos. Aqui há um futuro e há um bom momento e é isso que estamos a tratar”, declarou primeiramente.

O técnico voltou a falar do castigo de oito jogos aplicados pela FIFA quando ainda era selecionador nacional da Grécia.

“Isso está a ser tratado pelos meus advogados. Se fosse engenharia ainda poderia dar a minha opinião, mas advocacia não. Isso está sob a égide dos meus advogados e eles estão a estudar a melhor situação. Já recorri, e deveremos ter uma resposta na segunda-feira. A minha vontade é que o castigo seja revisto. Acho que oito jogos é uma injustiça”, afiançou.

Fernando Santos voltou a insistir na repetição da palavra ganhar, explicando depois que escolheu aqueles que têm maior qualidade e que haverá uma base para a equipa, com alterações pontuais.

“Veremos uma equipa ganhadora, com jogadores que querem ganhar, dar alegrias e em termos técnico táticos vão servir à equipa. A qualidade dos jogadores é muito importante assim como o facto de estarem a jogar nos seus clubes. Mas é preciso não esquecer que estamos a jogar contra outra equipa [França (11 de outubro) e Dinamarca (14 de outubro)]. Teremos uma base e depois os jogadores poderão mudar de jogo para jogo devido a pormenores táticos em relação a cada jogo”, assegurou depois.

O novo timoneiro da seleção garantiu ainda que teve “a oportunidade de falar com vários jogadores”, embora estas conversas sejam “privadas” e, por isso não as iria “privadas”.