Paulo Bento procura conquistar na quarta-feira, frente ao Equador, a primeira vitória sobre um adversário sul-americano, após dois “ensaios falhados”, mas o seu balanço global no comando técnico da seleção portuguesa de futebol é muito positivo.

O selecionador nacional conquistou 15 vitórias em 27 jogos, tendo averbado sete empates e apenas cinco derrotas, com um saldo de golos favorável de 53-24, mas não saiu vencedor nos dois anteriores confrontos com seleções da América do Sul.

Em fevereiro de 2011, Portugal saiu derrotado por 2-1 do embate com a Argentina, num particular realizado em Genebra: Cristiano Ronaldo ainda conseguiu empatar, aos 21 minutos, depois de o ex-benfiquista Di Maria ter inaugurado o marcador, aos 14, mas Lionel Messi deixou a sua marca em cima dos 90, na transformação de uma grande penalidade.

No mês seguinte, no quinto jogo na liderança da equipa das “quinas”, Paulo Bento voltou a encontrar pela frente um adversário sul-americano e, mais uma vez, foi incapaz de sair vitorioso, ao empatar 1-1 com o Chile, num particular disputado em Leiria.

O avançado Silvestre Varela colocou a equipa lusa em vantagem, aos 16 minutos, mas Matías Fernández, na altura a jogar no Sporting, fixou, aos 42, uma igualdade pouco promissora: a verdade é que Portugal arrancou, depois, para uma série cinco triunfos consecutivos.

Quarta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, Paulo Bento procura impor-se pela primeira vez a uma seleção proveniente da América do Sul, à terceira tentativa, apesar de o jogo com o Equador, segundo classificado na qualificação para o Mundial de 2014, apenas atrás da Argentina, não prometer facilidades.

Será o 28.º jogo de Portugal sob o comando de Paulo Bento, um técnico que pegou na seleção portuguesa em situação delicada no apuramento para o Europeu de 2012 e conseguiu não só a qualificação, como a presença nas meias-finais.

A vitória por 3-1 na estreia, frente à Dinamarca, a 08 de outubro de 2010, recolocou Portugal na corrida ao apuramento para o Euro2012 e constituiu o bom prenúncio para uma campanha que só não teve mais sucesso porque a Espanha, campeã mundial e a caminho da revalidação do título europeu, foi mais certeira no desempate por grandes penalidades, nas meias-finais da prova.

A segunda metade de 2013 não correu tão bem e a qualificação direta para o Campeonato do Mundo parece estar hipotecada, pois a Rússia está já a cinco pontos de distância e Israel assume-se mesmo como um incómodo adversário na luta pelo segundo lugar do Grupo F europeu de apuramento.

Mais importante do que constituir-se como a primeira vitória de Paulo Bento frente a uma seleção da América do Sul, um triunfo sobre o Equador permitirá à seleção ganhar ânimo para os decisivos jogos em Israel e no Azerbaijão, a 22 e 26 de março, respetivamente.

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