Em entrevista à RTP, na véspera de uma reunião da direcção da FPF em que estará sobre a mesa o possível despedimento com justa causa do técnico de Portugal no Mundial 2010, Queiroz diz que o processo relativo aos incidentes no estágio na Covilhã "foi feito às escondidas" e está "alicerçado em procedimentos que não são correctos".
O processo, do IDP, refere-se às alegadas ofensas dirigidas por Queiroz a uma brigada da comissão antidopagem que se apresentou no estágio da selecção e que já terá levado a FPF a ponderar o despedimento por justa causa.
Na entrevista, Queiroz diz que se sente injustiçado e que não foi contactado no inquérito feito pelo Instituto do Desporto de Portugal: "Bastava um telefonema e eu teria explicado tudo o que se passou", disse.
Carlos Queiroz, que tem contrato com a FPF até 2012, diz que já falou com Gilberto Madaíl sobre o assunto e que confia no seu carácter, mas que encara a possibilidade de "recorrer à FIFA" para denunciar "ingerências do Estado na federação".
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