Luís Figo mostrou-se esta segunda-feira muito crítico sobre o processo que culminou no despedimento de Carlos Queiroz do cargo de seleccionador nacional.

«As pessoas têm de ser directas e honestas quando querem um novo seleccionador, mas também quando o querem despedir. Não estou de acordo com todas as decisões que tomou, mas tenho muito respeito pelo professor. Quando contratam o treinador é o melhor do mundo, depois, quando o têm de despedir, fazem-no da pior forma possível», afirmou o antigo internacional português.

À margem de uma visita à Escola Básica 2/3 da Bela Vista, em Setúbal, Figo reagiu à última sucessão de declarações de Carlos Queiroz, que viu o Tribunal Arbitral do Desporto dar-lhe razão no diferendo com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). «Quando uma pessoa não serve os interesses da Federação, têm de ser directos e procurar alternativas. As pessoas são competentes quando são procuradas, mas não deixam de o ser quando abandonam o cargo», frisou.

«O processo não foi bem conduzido. O fluxo de declarações não beneficiou nenhuma das partes», concluiu.