“Às vezes isto é demasiado acerca do A, B, C e D, mas isto é acerca de Portugal se qualificar ou não para o Mundial. No final, quem vai ganhar é a equipa, que fica mais forte, não o Manuel ou o Francisco”, vincou.

A este propósito, Queiroz acrescentou: “Temos de nos concentrar na equipa de Portugal, como um todo. Concentrarmo-nos na missão, no objectivo que temos pela frente. Em ganharmos colectivamente, jogar bom futebol e usarmos argumentos que temos, individuais e colectivos, para impormos o nosso futebol e podermos vencer o jogo, que é o que desejamos”.

Queiroz escusou-se a revelar se Liedson será titular frente à Dinamarca - “poderei falar sobre isso mais para o fim da semana” -, mas acredita que o “levezinho” tem condições para jogar no esquema “4x4x2” em losango que Portugal experimentou no particular frente ao Liechtenstein (3-0).

“Está a jogar nesse sistema há quatro ou cinco anos, está habituado às movimentações dos seus companheiros. Vamos trabalhar para que todos - Liedson, Cristiano Ronaldo, Simão…- possam render mais”, vincou.

Liedson estreou-se a marcar domingo em 2009/2010, com um golo no triunfo 2-0 do Sporting no reduto da Académica, mas o seleccionador não estava preocupado com esse jejum.

“Estamos a dramatizar isso. A época ainda está no princípio. O importante é saber outros aspectos do seu jogo, o que pode trazer à equipa. Nisso já não há dúvidas desde princípio da época”, frisou.

E, numa só frase, resumiu: “Estamos confiantes de que a sua integração será uma mais-valia para a selecção portuguesa”.