Frases de Paulo Bento enquanto selecionador de futebol de Portugal, cargo em que celebra o primeiro aniversário na quinta-feira:
«Satisfação e orgulho. Já sou selecionador. Tudo o que tinha de ser tratado foi tratado» – um dia antes de ser apresentado como selecionador (21 setembro de 2010).
«Não fazia sentido vir se o objetivo não fosse o apuramento para o Europeu de 2012, pois, desde 1996, Portugal apenas falhou o Mundial de 1998» – na sua apresentação (22 setembro de 2010).
«O presidente (Gilberto Madail) tinha toda a legitimidade para esgotar opções, não tenho nenhum tipo de fragilidade. Para mim é um orgulho ser uma opção a seguir a um dos melhores do Mundo, senão o melhor» – sobre o facto de ser uma segunda opção, depois de o acordo com José Mourinho ter falhado (22 setembro de 2010).
«Convocarei o Carlos Martins sem problema nenhum e se, se for preciso, coloco-o a jogar. Os interesses do meu país estão acima» – ainda durante a sua apresentação (22 setembro de 2010).
«Desejo muito ver o Estádio do Dragão cheio, mas, neste momento, não temos o direito de pedir isso aos portugueses. Primeiro temos que dar algo aos portugueses e acredito que vamos dar» – sobre o primeiro encontro da sua “era”, com a Dinamarca (22 setembro de 2010).
«Não podemos pensar que, pelo facto de o Ronaldo ser o capitão e ser um dos melhores jogadores do Mundo, vai resolver ou que o vamos obrigar a resolver os problemas da seleção nacional» – quanto à “pressão” sobre Ronaldo, capitão da seleção (01 outubro de 2010).
«Qualidade», «assiduidade» e «necessidade» – os critérios apontados para as suas convocatórias (01 outubro de 2010).
«Cabeça fria e coração quente» – sobre o que o jogo com a Dinamarca ia exigir (01 outubro de 2010).
«Já respiramos de maneira diferente e, ganhando à Islândia, passamos a respirar por nós próprios» – depois do triunfo sobre a Dinamarca (08 outubro de 2010).
«Assinaria um papel para decidir o apuramento na Dinamarca, tal como todos os jogadores» – sobre a possibilidade de o apuramento poder ficar apenas decidido na deslocação à Dinamarca (14 outubro de 2010).
«Preparámos o jogo para ganhar, mas nem nos melhores sonhos me passou pela cabeça que iríamos ganhar por 4-0 aos campeões da Europa e do Mundo» – após o triunfo sobre a Espanha (17 novembro de 2010)
«Em relação às sanções, podemos fazer pouco, temos um objetivo específico que é chegar ao Euro2012. Se não acontecer, que seja pela parte desportiva. Seria surreal Portugal não ir ao Euro por outros motivos. Quem tem de aprovar os estatutos tem de pensar no futebol português» – sobre a possibilidade de Portugal ser castigado por os estatutos da Federação Portuguesa de Futebol ainda não terem sido aprovados (03 fevereiro 2011).
«Se começarmos a pensar nas férias de 2011, podemos entrar mais cedo nas férias em 2012, porque não teremos bilhetes para a Polónia e a Ucrânia. É extremamente fácil focar os jogadores, porque estar no Europeu tem de ser o maior objetivo para eles» – antes do jogo com a Noruega, que fechou a última temporada (23 maio 2011).
«O Quim está no lote de guarda-redes convocáveis e não estamos num cenário de fazer homenagens. Os jogadores são convocados para corresponderem às nossas expetativas» – depois do regresso do guarda-redes do Sporting de Braga aos convocados (04 agosto 2011).
«Após o treino, quando estávamos na sala de refeições, houve alguém que desertou e esse alguém foi o Ricardo Carvalho. Não houve conversa nenhuma, na quarta-feira treinou e treinou bem e depois desertou, foi à sua vida, deixou-nos com 22 jogadores» – sobre a saída de Ricardo Carvalho do estágio da seleção portuguesa, antes do jogo com o Chipre (02 setembro 2011).
«Enquanto eu for selecionador, não. Não faz sentido, a porta está fechada. Foi uma atitude individual pela qual tem de ser julgado e penalizado» – sobre um eventual regresso de Ricardo Carvalho à seleção (02 setembro 2011).
«Merece o nosso respeito e admiração pelo seu passado desportivo, mas repudiamos o que é um virar de costas ao país, à seleção e aos colegas» – ainda sobre Ricardo Carvalho (02 setembro 2011).
«Até ao 1-0 realizamos um bom jogo. Chegámos à vantagem e tínhamos feito aquilo que tínhamos planeado. Na segunda parte, não jogámos bem. Corremos riscos desnecessários e sofremos até chegar ao segundo golo» – após o triunfo sobre o Chipre (03 setembro 2011).
«Não me perturbou o que quer que seja que me tenha apelidado de mercenário porque isso seria apelidar muita gente que recebe por desempenhar as suas funções (…). Todos temos direito de errar e todos já errámos ao longo das nossas vidas, em termo pessoais ou profissionais, mas temos é de ter a hombridade necessária e suficiente para o reconhecer. Penso que ele [Carvalho] não pode criticar uma situação de um colega. Poder pode, mas não deve, porque ocorreu com ele três meses antes» – sobre Ricardo Carvalho, em entrevista à RTP (03 setembro 2011).
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