Tiémoué Bakayoko já reagiu ao incidente com o treinador Gennaro Gattuso, depois de alegadamente ter insultado o técnico no decorrer do jogo com o Bolonha que os milaneses venceram por 2-1.
As imagens televisivas apanharam o médio a insultar o treinador, quando este já lhe tinha virado as costas. "Vai-te f****", terá dito o jogador de 24 anos, ao que Gattuso respondeu a prometer-lhe uma dura no balneário: "Lá dentro falamos".
O internacional francês não nega, no entanto, que tenha dito isto, mas garante que apenas devolveu as palavras que lhe foram dirigidas pelo treinador e desmente que se tenha recusado a entrar em campo.
"Há várias semanas que falam de mim na imprensa, mas decidi nada dizer e continuar a trabalhar. No entanto, o que se passou esta noite e a interpretação que disso tentam dar obrigam-me a reagir imediatamente, porque não aceito que me façam passar por um jogador que recusaria entrar em campo quando o treinador lho pede e que não respeitaria o clube e os companheiros de equipa", escreveu Bakayoko no Twitter.
"No banco de suplentes, estava pronto a dar 200 por cento, mesmo que não fosse jogar senão cinco minutos, esta noite. Quando Lucas começou a passar mal no campo, pediram que me preparasse, para o caso de haver uma alteração. Preparei-me imediatamente e fui aquecer, durante dois, três minutos, no máximo. De seguida, pediram-me para voltar ao banco. Tudo se passa, creio, entre os minutos 23 e 26. Quando me sentei no banco, o treinador dirigiu-se a mim em termos inesperados e eu não fiz mais do que repetir as palavras dele. Nada mais", acrescenta.
"Que fique claro: jamais me recusei a entrar em campo e não me arrastei para ir aquecer. Parece-me que as imagens falam por si. Não tinha senão uma vontade, entrar em campo e ajudar os meus colegas de equipa como sempre fiz e farei até ao final da época", sentenciou.
Na conferência de imprensa após o jogo, Gattuso acabou por abordar o assunto, sublinhando que o mesmo se vai revolver entre portas: "Disse a Bakayoko para aquecer, ele precisou de mais tempo e depois coloquei o Mauri. Também respondi mal a vários treinadores. Agora, o mais importante é o Milan, não estas coisas. Não devemos desrespeitar a camisola e o grupo. Vamos falar sobre isso no balneário, na minha língua, que aqui na TV e com os jornalistas não posso usar: é o nosso negócio."
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