
Seis clubes italianos estão impedidos de ceder jogadores às seleções nacionais de futebol. De acordo com o Eurosport, as autoridades de saúde italianas não permitiram que jogadores da AS Roma, Lazio, Génova, Sassuolo, Inter e Fiorentina se juntem às respetivas seleções devido a situação de COVID-19 no país. Os atletas iam disputar jogos da Liga das Nações (Europa), apuramento para o CAN (África) e apuramento para o Mundial2022 (América do Sul).
Argentina, Chile, Polónia, Arménia, Albânia, Eslovénia, Países Baixos, Bélgica, Sérvia, Croácia, Dinamarca, Eslováquia e Macedónia são algumas das seleções afetadas. Quem mais sofre com a medida é a própria seleção italiana, privada de 16 jogadores. A lista original do técnico Roberto Mancini tinha 41 jogadores convocados.
Estas são equipas com muitos casos positivos na sua estrutura, pelo que terão de ficar em bolhas sanitárias, de dez dias, nos centros de estágio ou hotéis, embora tenham autorização para jogar e treinar em Itália. Nos próximos dias, alguns dos atletas retidos podem ser autorizados a ir para casa e a viajar, caso acusem negativo nos testes para COVID-19.
Nas datas FIFA de outubro alguns jogadores da Juventus, entre eles Cristiano Ronaldo, acabaram por se ausentarem da bolha da 'Vechia Signora' para representar as respetivas seleções. Uma situação que pode sair caro ao português, investigado em Itália por ter viajado sem autorização.
Na mesma data o Nápoles, que também estava numa bolha devido aos muitos casos de COVID-19 no plantel, não permitiu que nenhum internacional viajasse para se juntar à sua seleção.
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