Futebolistas, equipa técnica e dirigentes do Bolonha mostraram-se disponíveis para prescindir dos salários durante um mês, para ajudar o clube a ultrapassar a crise causada pela pandemia de COVID-19, informou hoje o emblema da liga italiana.
"O Bolonha comunica que, considerando a longa paragem forçada pela emergência sanitária, os jogadores da primeira equipa apresentaram, assim como os dirigentes, disponibilidade para reduzir o salário anual e abdicar de um mês", indica a nota publicada no sítio oficial do Bolonha na Internet.
O clube do norte de Itália, que prepara há mais de um mês o regresso ao campeonato, previsto para 22 de junho, diante da líder Juventus, equipa de Cristiano Ronaldo, enaltece “o sentido de responsabilidade demonstrado até agora por jogadores e treinadores".
Após mais de três meses de suspensão, o futebol em Itália, um dos países mais afetados pela pandemia da COVID-19, regressou na sexta-feira e sábado, à porta fechada, com a realização dos jogos da segunda mão das meias-finais da Taça.
A pandemia já provocou mais de 426 mil mortos e infetou mais de 7,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP, e Itália regista 34.301 mortos e mais de 236 mil casos confirmados de infeção.
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