O antigo dirigente da Juventus Luciano Moggi recorreu hoje para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos da sentença a que foi condenado em Itália por viciação de resultados de jogos de futebol, alegando que não teve um julgamento justo.

O antigo diretor-geral da Juventus, o clube com mais títulos na Serie A italiana, foi condenado por fraude desportiva e conspiração no âmbito do caso conhecido por "Calciopoli", e consequentemente banido para sempre do futebol italiano.

O escândalo "Calciopoli" - no qual ficou provado um tráfico de influências para a nomeação de certos árbitros para partidas da Serie A italiana - resultou na despromoção da Juventus à Serie B (segunda divisão), bem como a perda de dois títulos nacionais de futebol: 2005 e 2006.

A divulgação de escutas usadas como prova no "Calciopoli" revelou o envolvimento e a posição central de Moggi no tráfico de influências na nomeação de árbitros.

O advogado Federico Tedeschini declarou hoje que recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por considerar que os tribunais italianos violaram vários direitos do seu cliente, Luciano Moggi, nomeadamente o direito a um julgamento justo e o direito a regressar ao cargo desportivo que desempenhava.

Tedeschini disse que Moggi pediu ao Tribunal Europeu que reconheça que o Estado italiano ajudou na violação dos seus direitos e exigiu que a Itália «adote todas as medidas necessárias para permitir o seu regresso ao cargo que tinha», bem como «uma indemnização justa».

Nos 12 anos em que Moggi esteve à frente da Juventus, o clube de Turim ganhou sete campeonatos italianos, a Liga dos Campeões, uma Taça de Itália, quatro Supertaças italianas, uma Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia.

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