Gabriele Gravina, antigo presidente da Liga C italiana, foi hoje eleito presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), que não tinha líder oficial desde a demissão de Carlo Tavecchio, em novembro de 2017.
O dirigente italiano, de 65 anos, era o único candidato à presidência da FIGC e venceu as eleições no primeiro escrutínio, com 97,2% dos votos.
“O futebol que eu quero foca-se na juventude, mas também no futebol feminino. Quero um futebol sustentável, aberto às famílias, com infraestruturas modernas e funcionais, bem como uma seleção nacional competitiva”, disse Gravina, após a eleição.
A eliminação da Itália no ‘play-off’ de acesso ao Mundial2018, diante da Suécia, levou a que o ex-presidente Carlo Tavecchio resignasse ao cargo, para o qual não foi encontrado um líder nas eleições falhadas de janeiro de 2018, com Roberto Fabbricini a tomar provisoriamente as rédeas da federação.
“Vamos responder com factos, boa conduta e trabalho. Precisamos de saber como sonhar, planear e acreditar”, afirmou o novo presidente, acrescentando que “o futebol não pode esperar, é agora que se tem de dar tudo, pôr as ideias no lugar para ajudar o futebol italiano, que pode novamente ser magnífico”.
Terminadas as funções como presidente da Liga C italiana, que equivale à terceira divisão futebolística do país, Gabriele Gravina ficou também conhecido enquanto líder do modesto Castel di Sangro, entre 1984 e 1996, no qual conseguiu cinco subidas de divisão e chegou ao segundo escalão do futebol transalpino.
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