"Não é um problema de contrato ou dinheiro. Até tenho vergonha por ganhar o que ganho com a crise que há. É um problema de satisfação pessoal, de me sentir respeitado ou não num país (Itália) em que tive tantos problemas", disse em conferência de imprensa.

Mourinho recusou a ideia de já ter algum acordo com os responsáveis do Real de Madrid, para uma eventual transferência, adiantando que o Inter de Milão nada mais pode fazer para o fazer sentir-se "feliz e importante".

"Não se alterou o que disse há dias. Não é verdade que seja treinador do Real. Depois da final, quero dois ou três dias para pensar com tranquilidade sobre o meu futuro", afirmou, referindo-se ao encontro decisivo de sábado, diante dos alemães do Bayern de Munique, precisamente no recinto "merengue" da capital espanhola, o Santiago Bernabéu.

Mourinho, que já conquistou o seu segundo campeonato italiano ao serviço dos "nerazzurri" e a Taça de Itália esta época, classificou a final da "Champions" como o jogo "mais importante do Mundo", mais até do que uma final de um Mundial, porque os jogadores presentes são melhores do que os que estão nas selecções.

"Nesta Liga dos Campeões, não me lembro de um jogo como o Inter-FC Barcelona (primeira mão das meias finais). Ninguém jogou o futebol que nós jogámos, atacando tanto, frente aos campeões europeus. Ganhámos os jogos como nenhuns outros", afirmou, em resposta a algumas críticas do técnico holandês do Bayern, Louis van Gaal.

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