Os 20 clubes que integram a Serie A reuniram, quinta-feira, por vídeoconferência e a larga maioria defendeu não dispor de condições para cumprir o protocolo de segurança traçado pela Federação Italiana de Futebol e pelas autoridades sanitárias daquele país. Isto depois de, há uma semana, terem votado por unanimidade o retomar da prova.

O principal problema reside no facto de a maior parte dos clubes não contarem com centros de treino suficientemente grandes para albergar os cerca de 50 elementos necessários em isolamento de acordo com as regras decretadas pelo protocolo.

Segundo o Tuttosport, o Inter de Milão será um dos clubes a liderar esta onde de protestos, defendendo ser impossível regressar aos treinos conjuntos com as medidas impostas, tendo mesmo o seu diretor desportivo, Beppe Marotta, afirmado durante a reunião: "Assim não treinamos".

As instalações do Inter de Milão, em Appiano Gentile, dispõem de apenas 26 quartos, pouco mais de metade do necessário, o que obrigaria à permanência de vários elementos em hotéis.

O conjunto milanês anunciou, assim, que não irá retomar os treinos coletivos na próxima segunda-feira. Posição na qual terá recebido o apoio de Nápoles, Roma, Fiorentina, Hellas Verona, Bologna, Sampdória, Brescia e Génova, acrescenta o 'Tuttosport'.

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