O Benfica soma por triunfos os dois encontros realizados frente ao Marítimo em 2015/16, ambos para a I Liga portuguesa de futebol, um 6-0 na Luz e um importantíssimo 2-0, com 10, no Funchal.

O resultado da Luz foi uma das maiores goleadas no campeonato e o triunfo nos Barreiros lançou em definito os ‘encarnados’ para o título, num embate marcado pela expulsão de Renato Sanches, aos 37 minutos.

Com menos um elemento, num jogo da penúltima ronda em que estava proibido de perder pontos, o ‘onze’ de Rui Vitória ficou numa situação muito delicada, mas acabou por conseguir o triunfo.

Com 10 elementos, o treinador das ‘águias’ não fez qualquer substituição, limitando-se a fazer recuar Jonas, o que fez com que o Benfica continuasse por cima no jogo, sem se livrar, porém, de ser obrigado a defender mais do que queria.

Aos 48 minutos, ainda sem mudanças, os ‘encarnados’ chegaram ao golo, pelo grego Mitroglou, que aproveitou da melhor maneira um ressalto para bater Salin.

Rui Vitória só mexeu aos 66 minutos, para tirar o inoperante Carcela, que substituíra no ‘onze’ o lesionado Gaitán, e fazer entrar Talica, que decidiria o jogo aos 83, na transformação perfeita de um livre direto, após falta sobre o grego Samaria, entrado pouco antes, aos 79, a substituir Jonas.

A última aposta, já aos 86 minutos (ainda houve 10 de descontos, face à lesão de Maurício, que saiu de maca, após choque com Jardel) foi o mexicano Raúl Jiménez, que também esteve perto de ser protagonista. Atirou à barra.

Se Rui Vitória saiu do Funchal com o ‘tri’ na mão, Nelo Vingada foi o grande derrotado, pois fizera descansar vários jogadores na ronda anterior para os utilizar face ao Benfica e perdeu claramente a aposta, mesmo durante muito tempo com mais um, até ao segundo amarelo a Fransérgio (89 minutos).

Quanto ao encontro da primeira volta, a história foram os golos do Benfica, no total de seis, com ‘bis’ de Pizzi, aos 29 e 34 minutos, e do brasileiro Jonas, este na transformação de duas grandes penalidades, aos 51 e 54.

Raúl Jiménez também marcou, aos 35, o tento que fechou a primeira parte com 3-0, enquanto Talica fechou a contagem, aos 69, feito que repetiria na Madeira.

Curiosamente, os dois encontros entre Benfica e Marítimo foram arbitrados por Fábio Veríssimo, de Leiria, que também foi escolhido para o embate de sexta-feira.