Análise:

Roberto – Sem trabalho na primeira parte, cometeu um erro e Postiga não perdoou. A falha acabou por ser anulada com uma defesa providencial nos instantes finais a remate de Matías.

Maxi – Algo nervoso no primeiro tempo, serenou com o avançar do relógio e foi importante no auxílio ao ataque.

Luisão – O capitão do Benfica foi imperial e revelou-se o esteio da defesa. Mostrou classe e experiência, compensando algumas desatenções de Sidnei e a menor capacidade física dos seus colegas de sector na recuperação defensiva. A vitória passou muito por ele…

Sidnei – Regressado à titularidade, acabou por estar muito abaixo do que vinha fazendo nos últimos jogos. Hesitante, intranquilo e pouco assertivo, beneficiou da presença de Luisão.

Fábio Coentrão – Se é verdade que revelou menor frescura física, foi à mesma um autêntico comboio no flanco esquerdo. Subiu vezes sem conta, substituiu o inexistente Gaitán e até esteve perto de marcar, mas Patrício negou-lhe o papel de herói assumido com o Marítimo.

Javi García – A evidente fadiga que lhe toldou alguns movimentos foi compensada com inteligência e boa leitura do jogo. Foi decisivo ao apontar o golo da vitória.

Carlos Martins (66’) – Ocupou o lugar de Aimar, mas pareceu sempre muito longe do ataque e não assumiu a condução do jogo, destacando-se essencialmente nas bolas paradas.

Gaitán (66’) – Tentou perturbar João Pereira, mas perdeu o duelo… para o cansaço. Raramente conseguiu uma boa arrancada e falhou sempre no último passe. Ontem foi quase inexistente.

Salvio – Teve algumas oportunidades, mas não esteve tão acutilante como tem sido norma nos últimos jogos. No entanto, lutou e ajudou a equipa no assalto à baliza de Patrício.

Saviola – ‘El Conejo’ passou praticamente ao lado do jogo. O avançado foi mais um a evidenciar desgaste e ter-se-á ressentido da ausência do amigo Aimar.

Cardozo – Voltou a falhar uma grande penalidade e voltou a redimir-se no lance seguinte, ao subir mais alto para marcar de cabeça. Mais mexido do que o habitual, quase surpreendeu Rui Patrício no segundo tempo, ainda atirou à trave e assistiu Javi García para o golo da vitória. E já soma sete golos na história dos dérbis com o Sporting…

Aimar (66) – Demorou a entrar para o lugar de Carlos Martins, mas uma lesão muscular traiu-o pouco depois.

Jara (66) – O argentino veste bem o papel de ‘joker’ de Jorge Jesus, voltando a agitar o jogo e deu velocidade e agressividade ao ataque, ajudando a empurrar a equipa para a frente.

Felipe Menezes (77’) – A falta de ritmo condicionou e foi uma aposta sem expressão de Jesus.