A Taça da Liga continua na Luz. De pedra e cal. O Benfica venceu o Gil Vicente, por 2-1 e conquistou a sua quarta prova em cinco possíveis.
Os encarnados estão ‘batidos’ nesta prova. Só na edição inaugural falharam a final. Desde lá, são quase donos e senhores de um lugar no palco. Só muda o adversário. Pelo segundo ano consecutivo, e a título de curiosidade, a outra equipa jogava de amarelo.
O Benfica entrou a passo, o Gil Vicente mais destemido e afoito, com mais fome de golo. Os encarnados vinham de duas derrotas. Não duas quaisquer. Uma custou a continuidade na Liga dos Campeões, a outra, contra o eterno rival, pode ter custado o título, que esteve ‘na mão’.
Já os gilistas, em época de chegada ao convívio com os grandes, quiseram provar não ser mero acaso estar aqui. Paulo Alves montou bem o esquema na defesa, com saída rápida para o contra-ataque. Porém, Rodrigo descobriu uma lacuna.
Num momento do jogo mais parado, os encarnados conseguiram pôr em evidência a sua superioridade. Bruno César arrancou à meia hora de jogo em direção à baliza, cruzou em arco e Rodrigo fez o que lhe competia: encostou para o tento inaugural.
Depois disso, brilharam os guarda-redes. Primeiro Eduardo, a remate de Junior Caiçara, depois Facchini, num remate forte à queima-roupa de Witsel.
A segunda parte continuou em toada pouco ritmada. Sem jogadas de perigo, sem rasgos de criatividade. Mesmo assim, os golos que fazem as bancadas vibrarem lá apareceram.
Aos 79’, um balde de água fria nas aspirações encarnadas. Zé Luis, entre dois defesas, não se intimidou e fez o golo do empate. Mas durou pouco. Jesus tinha um coelho na cartola.
Saviola entrou para o lugar de Rodrigo. Maxi Pereira fez o lançamento de linha lateral, cabeceamento de um jogador do Benfica e a bola sobrou para El Conejo, que teve a ajuda de Facchini.
Jesus já tinha dito que esta Taça não salva a época. Mas, ainda assim, os encarnados não ficam em branco. Os gilistas, aqui na sua primeira final de sempre, terão de esperar para erguer um troféu.
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