Sem depender de si próprio para revalidar o título nacional de futebol, o FC Porto disputará sábado a Taça da Liga, frente ao Sporting de Braga, à conquista de um troféu que os “dragões” têm sempre menorizado.

A cinco jornadas do final do campeonato e a quatro pontos do líder, o Benfica, os “dragões” sentem-se obrigados a uma espécie “de mal menor” na forma como irão abordar a final de sábado (19h45), no Estádio Cidade de Coimbra.

O conjunto de Vítor Pereira começou a época com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas ficou pelo caminho na Liga dos Campeões e Taça de Portugal, afastado por Málaga e Sporting de Braga, pelo que, com a decisão do campeonato dependente da caminhada dos “encarnados”, é natural que os portistas coloquem a vitória em Coimbra como um objetivo desportivo.

Aliás, nos jogos da Taça da Liga disputados até ao momento, e ao contrário de épocas anteriores, Vítor Pereira não se coibiu de utilizar preferencialmente os jogadores habitualmente titulares nas outras provas mais importantes, à exceção do guarda-redes brasileiro Helton (apenas utilizado frente ao Estoril), que tem dado o seu lugar ao compatriota Fabiano.

Esta é a segunda final, em seis possíveis, que os “azuis e brancos” disputam, tendo averbado, na anterior, uma derrota por 3-0 frente ao Benfica, na edição de 2009/2010, disputada no Algarve.

Até à final, o FC Porto averbou três vitórias (2-0 ao Nacional, 1-0 ao Vitória de Setúbal e 4-0 ao Rio Ave) e um empate (2-2 com o Estoril), tendo, pelo meio, ganho um processo no Conselho de Justiça, após “queixa” da Liga de Clubes e do Vitória de Setúbal por alegada utilização irregular de três jogadores (Fabionado, Abdoulaye e Seba) entre os jogos da equipa B (II Liga) e o confronto com os setubalenses (fase de grupos da Taça da Liga).

Foram nove os golos marcados pelos portistas na prova, com a curiosidade de João Moutinho ser o único com dois tentos: os outros foram marcados por Lucho González, Otamendi, Jackson Martinez, James Rodriguez, Fernando, Defour e Mangala.

Nas quatro partidas realizadas, os “dragões” apenas sofreram dois golos, no empate consentido no Estoril, ambos marcados por Steven Vitória, um deles de grande penalidade.