O nulo no desafio e a consequente "divisão de pontos" espelha a falta de inspiração revelada pelas duas equipas, num jogo de muitas paragens, raros lances de perigo e contestação dos adeptos locais ao treinador e jogadores.

Os pacenses, com Pedrinha e Cristiano de regresso ao 'onze', nos lugares do 'suplente' Ozeia e do lesionado Maykon, tiveram mais posse de bola, atacaram mais, mas sem encontrarem o caminho da baliza de Nuno Santos, guarda-redes que teve uma tarde descansada. O Estoril, demasiadamente na expectativa, pouco fez e as iniciativas de ataque pertenceram a Lulinha, Calé e Moacir, os jogadores tecnicamente mais evoluídos da equipa.

Da primeira parte fica o registo de quatro remates à baliza do Estoril, dois deles protagonizados por Manuel José, mas nenhum deles verdadeiramente perigoso.

No segundo período, o Estoril aproveitou o maior adiantamento no terreno dos locais e conseguiu dois remates perigosos, por Lulinha e Bruno Matias, aos 72 e 84 minutos, com destaque para o remate acrobático do brasileiro, a proporcionar a defesa da tarde a Cássio.

O jogo acabou com o Paços de Ferreira a pressionar muito o último reduto contrário, beneficiando das presenças em campo de Romeu Torres e José Coelho, dois atletas da "casa" que deram mais dinâmica e velocidade à equipa.