O Sporting tem um balanço francamente positivo nos embates com o FC Porto disputados em campo neutro, com 10 triunfos, em 19 encontros, e sucessos em todos os cinco embates realizados no século XXI.
Em vésperas do 20.º embate, no sábado, em Braga, a contar para a final da Taça da Liga, os ‘leões’ apresentam um registo imaculado desde a finalíssima da edição 1990/2000 da Taça de Portugal, na qual o FC Porto somou o quinto triunfo ‘neutral’.
Depois desse jogo, o Sporting somou quatro vitórias, três na Supertaça, em 2001 (1-0), 2007 (1-0) e 2008 (2-0), e uma na final da Taça de Portugal de 2007/08 (2-0, após prolongamento), e um empate, a zero, nas meias-finais da Taça da Liga de 2017/18.
A estatística dita um empate, mas foi o Sporting que acabou por levar a melhor, ao qualificar-se para a final da prova com um triunfo por 4-3 nas grandes penalidades.
No total, em campo neutro, são 10 triunfos do Sporting, cinco do FC Porto e quatro igualdades, com 31-18 nos golos a favor dos ‘leões’.
Por competições, o conjunto de Alvalade ‘arrasa’ na Supertaça, com 4-0 em vitórias e 7-0 em golos, e também tem melhor registo na Taça de Portugal, ao somar quatro triunfos, três igualdades e dois desaires, com 14-9 em golos, e na Taça da Liga.
O conjunto portista apenas lidera, com três vitórias contra duas, no Campeonato de Portugal, a competição que deu lugar à Taça de Portugal, realizando-se de 1921/22 a 1937/38.
Os cinco primeiros embates em campo neutro contaram, precisamente, para o Campeonato de Portugal, com o FC Porto a conseguir o primeiro triunfo, ao vencer por 3-1, no Bessa, o jogo de desempate da final de 1921/22.
Em 1922/23, o Sporting ‘vingou-se’, com um 3-0 em Coimbra, nas meias-finais, e a alternância prosseguiu, com o FC Porto a ganhar por 2-1 em Viana do Castelo, a final de 1924/25, e o Sporting a vencer por 3-1 em Coimbra, o desempate das ‘meias’ de 1932/33.
No quinto e último jogo entre os dois na prova sem ser na casa de um deles, em 1936/37, os ‘dragões’ desempataram a seu favor, fazendo o pleno em finais com os ‘leões’, ao ganharem por 3-2, em Coimbra, com tentos de Lopes Carneiro, Carlos Nunes e Vianinha.
Nas décadas seguintes, foram muito raros os embates entre FC Porto e Sporting em campo neutro, registando-se apenas quatro até aos anos 90 do século passado, todos para a Taça de Portugal.
Os ‘leões’ ganharam por 5-2 no jogo de desempate das meias-finais de 1951/52, em Coimbra, onde, em 1965/66, voltaram a ganhar, agora por 2-0, no ‘tira teimas’ dos ‘quartos’.
Em 1977/78, realizou-se o primeiro embate no Estádio Nacional, no Jamor, sendo a primeira de três finais seguidas entre os dois que necessitou de uma finalíssima: após o 1-1 no primeiro jogo, impôs-se o Sporting por 2-1.
A história repetiu-se em 1993/94 e 1990/2000, desta vez com o FC Porto a impor-se, primeiro por 2-1 após prolongamento, após 120 minutos sem golos, e, depois, por 2-0, inviabilizando a ‘dobradinha’ dos ‘leões’, após um empate a um golo.
Pelo meio, o Sporting, de Octávio Machado, arrebatou em 1996 a Supertaça Cândido de Oliveira, com um expressivo 3-0 na finalíssima do Parque dos Príncipes, em Paris, com um ‘bis’ de Ricardo Sá Pinto e uma grande penalidade de Carlos Xavier.
Com a mudança de século, só ‘deu’ Sporting, que começou por arrebatar nova Supertaça, em 2001, em Coimbra, com um triunfo por 1-0, graças a um penálti de Acosta, aos 31 minutos. Antes, aos seis, o ‘gigante’ Peter Schmeichel parou um a Deco.
Na época 2007/2008, houve dose dupla, com 1-0 a abrir a época, na Supertaça, em Leiria, com um tento do russo Izmailov, e 2-0 após prolongamento, a fechar, na final da Taça de Portugal, no Jamor, graças a um ‘bis’ do improvável Tiuí.
Ainda em 2008, a 16 de agosto, voltaram a prevalecer os ‘leões’, no Estádio Algarve, com uma vitória por 2-0 na Supertaça, selada por um ‘bis’ de Yannick Djaló, sendo que Rui Patrício ainda parou um penálti do argentino Lucho González.
Na época passada, em Braga, a meia-final chegou ao final dos 90 minutos empatada a zero e, no desempate por penáltis, prevaleceu o Sporting, por 4-3, com Bryan Ruiz a decidir ao 12.º pontapé, depois de Brahimi atirar ao ‘ferro’.
Antes, Herrera e Aboubakar foram ‘parados’ por Rui Patrício e Coates e William Carvalho por Casillas.
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