Benfica e Vitória de Guimarães procuram esta semana capitalizar as vantagens de 2-0, conquistadas nos estádios do Paços de Ferreira e do Belenenses, e marcar pela primeira vez encontro na final da Taça de Portugal em futebol.
Apesar de ser o recordista de vitórias da prova, com 24 títulos em 33 finais, o clube lisboeta já não ergue o troféu desde a época 2003/04 (vitória por 2-1 sobre o “rival” FC Porto, no prolongamento), e não chega ao jogo decisivo desde a temporada seguinte, em que perdeu pelo mesmo resultado (2-1), frente ao Vitória de Setúbal.
Com um palmarés bastante mais modesto, os vimaranenses procuram qualificar-se pela sexta vez para a final da Taça de Portugal, da qual saíram sempre derrotados nas cinco vezes anteriores que pisaram o relvado do Estádio Nacional, em Oeiras, que volta a ser o palco do jogo do título, a 26 de maio.
Apesar de em conjunto terem disputado 38 finais da segunda prova mais importante do futebol português, Benfica e Guimarães nunca se encontraram no Jamor, mas dispõem agora de uma oportunidade de ouro para o fazer, após os triunfos por 2-0 nos jogos da primeira mão, com a vantagem adicional de terem sido conquistados no reduto dos adversários.
Ao contrário dos minhotos, para o Benfica, líder isolado do campeonato, a Taça de Portugal até pode ser considerado o terceiro objetivo da época, depois do título de campeão e da Liga Europa, na qual os “encarnados” se preparam para disputar as meias-finais com os turcos do Fenerbahçe.
Apesar de as “baterias” estarem apontadas ao campeonato e à segunda prova europeia de clubes, só uma pequena catástrofe impedirá a equipa treinada por Jorge Jesus, que não perde há 36 jogos consecutivos, de se apurar para a final da Taça de Portugal, na qual poderá, inclusive, perseguir uma “tripla” inédita.
A superioridade benfiquista no jogo da primeira mão com o Paços de Ferreira, sensacional terceiro classificado da I Liga, apenas atrás dos lisboetas e do bicampeão FC Porto, foi traduzida com dois golos marcados na segunda parte por Lima e pelo suplente Ola John, que abriram as portas da final aos “encarnados”.
No Estádio do Restelo, foi o “bis” do avançado Ricardo que deixou o Guimarães, nono classificado no campeonato, mais perto do Jamor, pela segunda vez em três anos, depois de ter sido goleado (6-2) na final de 2011 pelo FC Porto, que também foi o “carrasco” do Paços de Ferreira na única presença dos “castores” no Jamor, em 2009, ao impor-se por 1-0.
Apesar de ter de recuperar de uma desvantagem de 2-0 no estádio do adversário, o Belenenses, a sexta equipa com maior número de troféus na Taça de Portugal, com três cetros conquistados em oito finais, apresenta-se em Guimarães em estado de euforia pela conquista do título na II Liga, a sete jornadas do fim da prova.
O Benfica recebe o Paços de Ferreira na segunda-feira, em jogo com início às 20h00 horas e arbitragem do setubalense Bruno Esteves, enquanto o Vitória de Guimarães apenas defronta o Belenenses na quarta-feira, também a partir das 20h00.
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