O Benfica tem uma vantagem esmagadora nos confrontos com o Rio Ave, com 34 vitórias, contra apenas três dos vila-condenses, as mesmas que os “encarnados” já conseguiram na presente temporada.

Em 46 embates, a formação da Luz ostenta 100 golos no confronto direto, depois dos dois apontados a 07 de maio, em Leiria, na final da Taça da Liga (2-0). Luisão apontou o tento centenário, enquanto os vila-condenses contam 32.

As “águias” mandam em todas as provas, sendo que ganharam os quatro embates da Taça de Portugal e os dois da Taça da Liga, e não perderam nenhum em casa, onde somam 17 vitórias e quatro empates, com 58 golos marcados e 13 sofridos.

Na segunda prova do calendário luso, o domínio é total dos “encarnados”, que venceram sempre e nunca ganharam sequer pela diferença mínima (12-2 em golos), isto apesar de três dos quatro jogos terem tido Vila do Conde como palco.

O primeiro jogo realizou-se a 09 de dezembro de 1989, nos 32 anos de final, e o Benfica, de Sven-Goran Eriksson, venceu por 4-1 um conjunto que, então (1989/90), militava na segunda divisão.

Karim ainda respondeu, aos 34 minutos, ao tento inaugural de Vata, aos 21, mas um “bis” do sueco Mats Magnusson, aos 44 e 66, resolveu a eliminatória, que acabou sentenciada pelo único tento da época do central Samuel, aos 74.

Três anos volvidos, ainda com o Rio Ave no segundo escalão, os “encarnados” triunfaram fora por 3-1, num jogo que os comandados de Toni resolveram na primeira parte.

O médio russo Kulkov inaugurou o marcador, aos 12 minutos, e, aos 40, o central Hélder aumentou a vantagem. Na segunda parte, aos 76, Vítor Paneira fez o 3-0, antes de Gama apontar, aos 79, o tento de honra dos locais.

Nessa temporada, os “encarnados” venceriam a prova, ao baterem na final o Boavista por 5-2, com um “bis” de Paulo Futre, isto depois de terem afastado o FC Porto na sexta ronda (2-0 em casa, depois de 1-1 nas Antas, após prolongamento).

O terceiro confronto na Taça de Portugal foi o único na Luz, em 1997/98, época em que o Rio Ave já estava na divisão principal: o holandês Taument (35 minutos), o romeno Panduru (56) e o sueco Pringle (80) selaram mais um triunfo claro.

Finalmente, em 2010/11, o Benfica voltou a Vila do Conde, para vencer por 2-0 num jogo dos quartos de final em que foram assinalados quatro penáltis, pelo árbitro setubalense João Ferreira, e três não foram convertidos.

O internacional luso João Tomás, ex-jogador do Benfica, falhou para os locais, logo aos 10 minutos, num remate detido por Júlio César, Cardozo permitiu a defesa a Mário Felgueiras, aos 38, e David Luiz atirou por cima da barra, aos 76.

Num jogo de falhanços, os comandados de Jorge Jesus marcaram por duas vezes, ambas por Cardozo, aos 44 minutos, na única grande penalidade convertida, e aos 87.

O Rio Ave selou os seus três triunfos face ao Benfica no campeonato, em 1981/82 (1-0, com tento de Pires), 97/98 (3-1, com golos de Peu, Nenad e Marcos, contra um, a fechar, de João Pinto) e 2004/05 (novo 1-0, materializado por Miguelito).

Por seu lado, os “encarnados” somaram mais 28 triunfos no campeonato, incluindo os dois de 2013/14 (3-1 fora e 4-0 em casa) e um 8-0 em 79/80, com “hat-tricks” de Reinaldo e Nené, e dois na Taça da Liga, um na recente final.