O Vitória de Guimarães, da I Liga, foi eliminado, este domingo, da Taça de Portugal pelo Desportivo das Aves (II Liga), ao perder nas grandes penalidades (3-2), após nulo no decorrer dos 120 minutos de jogo. Equipa das Aves segue para os oitavos da prova.

Depois de 120 minutos sem golos, o jogo foi resolvido na marcação de grandes penalidades e, aí, o guarda-redes avense, Rui Faria, esteve em destaque ao defender três, uma delas uma tentativa de Barrientos de marcar "à Panenka".

O triunfo avense foi inteiramente justo, já que a equipa da casa foi superior durante quase todo o jogo e jogou os últimos 16 minutos com menos um jogador, período em que o Vitória dominou, mas sem criar situações de golo.

A equipa comandada por Paulo Fonseca, muito personalizada, teve quase sempre a iniciativa do jogo, mostrando-se muito agressiva e pressionante, tendo-lhe pertencido os principais lances da primeira metade e a melhor ocasião de golo, já no último minuto.

Pedro Pereira fugiu pela direita, centrou atrasado para o remate de primeira de Pires, a que Nilson respondeu com uma grande defesa, mas Pedro Cervantes conseguiu ainda assistir novamente Pires, que rematou ao poste (45 minutos).

A segunda parte foi semelhante e, aos 66 minutos, Pedro Cervantes, de cabeça, obrigou Nilson a empenhar-se após centro de Vasco Matos.

Rui Vitória reforçou o ataque com a entrada de Faouzi, mas foi Vasco Matos a estar muito perto de marcar, após centro de Pedro Pereira (69 minutos).

O Vitória respondeu pouco depois, aos 71 minutos: Nuno Assis serviu Edgar, que, com um remate com a biqueira da chuteira, fez a bola rasar o poste esquerdo.

O Vitória de Guimarães tinha muitas dificuldades em construir uma jogada com princípio, meio e fim, mas Barrientos quase marcou na primeira vez que tocou na bola - remate à quina da trave, após triangulação com Nuno Assis e Edgar (80).

Já no prolongamento (94 minutos), Pedro Pereira, com um remate de primeira, falhou por muito pouco o golo, após centro da esquerda e, mesmo com mais um jogador a partir dos 104 minutos (expulsão de Nélson Pedroso) e com o ataque reforçado com Soudani, o Vitória não conseguiu criar qualquer ocasião de golo até ao fim.