Luisão defendeu hoje que a sua lesão, a mais grave da carreira, resultou de uma grande penalidade clara, que ficou por marcar na vitória do Sporting sobre o Benfica, na quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol.

Em declarações à BTV, o capitão dos ‘encarnados’, que foi operado a uma fratura do antebraço esquerdo e está pronto para iniciar a recuperação, admitiu que percebeu de imediato, quando sentiu o contacto do sportinguista João Pereira, que tinha “partido o braço”, já que quis mexer a mão e não conseguiu.

“Ao longo da minha carreira, foram sempre lesões musculares, coisas simples, em que voltei rápido, sem precisar de cirurgia. Esta é a pior da minha carreira. Do mal o menos, ainda bem que é no braço e não nas pernas, que são o meu instrumento de trabalho”, começou por dizer.

Para Luisão, é “nítido” que houve contacto. “Eu lembro-me de estar a olhar a bola e só sentir o João Pereira a empurrar-me e colocar as pernas sobre mim. Não há a menor dúvida. Não interessa se faltam dois minutos para o final. Na minha opinião, é penalti claro. Se tivesse sido assinalado, podíamos ter empatado e levar para as grandes penalidades”, argumentou.

O defesa central referiu ainda ter visto Samaris receber “uma cotovelada” de um jogador do Sporting, que o entrevistador especificou ser Slimani, e revelou que não se recorda de um ‘dérbi’ tão violento.

“O que me custa como capitão é ter de acalmar os meus jogadores. No lance do Samaris, eu vi, foi nítido, e o meu papel foi manter a calma. Quando se joga um ‘dérbi’, há que jogar com lealdade”, concluiu, considerando que a equipa merecia um resultado diferente por aquilo que fez durante o jogo.

Após o encontro que o Sporting ganhou por 2-1, qualificando-se para os oitavos de final da Taça, o internacional brasileiro foi transportado ao hospital e foi operado.