A equipa de Fátima quase conseguia o feito de ultrapassar uma equipa do escalão superior, para mais no campo deste, proeza que talvez merecesse pelo bom jogo que realizou.

A primeira parte foi repartida, com as equipas a disporem de três oportunidades de golo cada uma.

No entanto, foi o Fátima quem esteve mais próximo do golo, quando Nuno Sousa, aos 34 minutos, falhou uma grande penalidade, permitindo a defesa de Bracalli e atirando escandalosamente por cima, na recarga.

A equipa da Liga de Honra, apesar das várias ausências por lesão que obrigaram, inclusivamente, o treinador Rui Vitória a só ter seis jogadores no banco de suplentes, foi sempre um adversário aborrecido para o Nacional.

A turma de Manuel Machado entrou mais rápida na segunda parte e Nuno Pinto quase marcou, aos 55 minutos mas os visitantes dispuseram de nova oportunidade quando Moreira surgiu isolado perante Bracalli, com este a conseguir roubar a bola ao adversário no último instante.

A situação do Fátima ficou mais complicada, aos 76 minutos, quando João Pereira foi expulso por agarrar Edgar Silva, que seguia isolado em direcção à baliza.

A equipa de Rui Vitória conseguiu, contudo, aguentar o maior caudal ofensivo dos madeirenses e levar o jogo para prolongamento.

Nestes 30 minutos, a partida não mudou de cariz, com os madeirenses a pressionarem mas sem criarem reais situações de golo junto da baliza adversária.

Na “lotaria” das grandes penalidades, Kata e Pedro Correia permitiram as defesas de Bracalli, enquanto no Nacional apenas Pecnik rematou para defesa de Nené, com Anselmo a apontar a grande penalidade decisiva.