O antigo treinador do Sporting Ricardo Sá Pinto disse hoje esperar uma “boa final” da Taça de Portugal de futebol, recordando o estado do relvado na derrota por 1-0 frente à Académica no encontro decisivo da edição de 2011/12.

“Posso dar alguns conselhos, mas lembro-me de um rapidamente, que é que para irem ver o relvado, porque na última final parecia uma selva, tinha três vezes mais o tamanho que devia, estava muito seca, muito fofa. As condições eram muito diferentes das que tínhamos visto dois dias antes e, numa grande final, todos estes pequenos grandes detalhes ajudam, claro que não é decisivo”, disse Ricardo Sá Pinto.

Em Santarém, à margem do Fórum Treinador de Futebol e Futsal, o antigo técnico de Sporting, Estrela Vermelha, OFI Creta e Atromitos recordou a dificuldade de “fazer a diferença” nesse encontro disputado no Estádio Nacional, em Oeiras, pela dificuldade na circulação de bola perante um adversário organizado.

Sá Pinto antecipa a presença na final de 30 de maio do Sporting de Braga, que vai enfrentar o Rio Ave com uma vantagem de 3-0 o jogo da segunda mão da meia-final, na quinta-feira, advertindo para as dificuldades que o Sporting poderá encontrar diante dos bracarenses.

“As duas equipas gostam de praticar bom futebol, têm bons intervenientes, acho que vai ser uma boa final da Taça, um jogo muito competitivo e os jogadores têm de estar no limite da sua concentração e capacidade porque, como aconteceu no meu tempo, logo aos três minutos, um pequeno detalhe pode decidir uma final”, referiu Sá Pinto, elogiando os desempenhos de Sérgio Conceição e Marco Silva.

O antigo ‘capitão’ dos ‘leões’ disse ainda que “não se pode pedir mais ao Sporting”, que “está a fazer um trabalho muito sério”, considerando que “tem um bom plantel”, apesar de “não ter as mesmas opções de FC Porto e Benfica”.

“O Sporting tem estado a fazer um bom campeonato e acho que não se deve exigir mais ao treinador, nem ao presidente”, afirmou Sá Pinto, admitindo ter “algumas possibilidades” para voltar a treinar “em Portugal ou no estrangeiro”.