A vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal, Leila Marques, foi hoje nomeada para coordenar o grupo de trabalho para a igualdade de género do desporto, após reunião do Conselho Nacional do Desporto (CND).

O anúncio foi feito pela ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, durante a primeira reunião do CND no mandato do atual Governo.

Além de vice-presidente do Comité Paralímpico, Leila Marques foi presidente da Comissão das Mulheres do Desporto do Comité Olímpico de Portugal, chefe da Missão Paralímpica Tóquio2020 e participa regularmente em conferências sobre igualdade de género no Desporto.

“O destacado percurso da Dra. Leila Marques enquanto atleta e dirigente, bem como a sua longa participação pública na defesa da igualdade de género no Desporto, corresponde à exigente missão que tem agora em mãos, com vista à apresentação de um Plano de Ação 2023/26”, afirmou o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, em declarações à agência Lusa.

A reunião de hoje do CND tratou, além da questão da igualdade de género no desporto, de temas considerados igualmente prioritários na agenda do Governo para o desporto, como a violência, a integridade desportiva, nomeadamente o combate à manipulação de resultados desportivos, e o estatuto pós-carreira para atletas de alto rendimento, sendo que o Governo tem já grupos de trabalho a funcionarem nessas áreas e prevê o anúncio de conclusões até ao último trimestre deste ano.

Além dos representantes das diferentes entidades que têm assento no Conselho, tomaram posse para o CND nove especialistas de uma lista de personalidades na área do desporto (como determina o Decreto-Lei n.º 315/2007, de 18 de setembro), nomeados por João Paulo Correia: Carlos Moia, Duarte Gomes, Filipa Cavalleri, José Guilherme Aguiar, Helena Bastos, Mário Santos, Rosa Mota, Rui Tavares Guedes e Susana Feitor.

O CND tem por missão a elaboração, no âmbito da execução das políticas definidas para a atividade física e para o desporto, de pareceres ou recomendações que lhe sejam solicitados, zelar pela observância dos princípios da ética desportiva e exercer as competências inscritas na lei.