As próximas eleições para os órgãos sociais da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), agendadas para 13 de novembro, vão contar com três listas concorrentes, anunciou hoje a entidade.
As três listas apresentam-se com os seguintes candidatos à presidência: Ricardo José, ex-presidente da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas, Filipa Godinho, Pró-Reitora para o Desporto na Universidade de Coimbra, e o ex-presidente da Federação Académica do Desporto Universitário, Daniel Monteiro.
Na lista apresentada por Ricardo José figuram ainda Alexandre Mestre, como candidato a presidente da Mesa da Assembleia Geral, Adélio Costa como candidato a presidente do Conselho Fiscal e José Fanha Vieira para presidente do Conselho Jurídico.
A lista liderada por Filipa Godinho inclui o atual presidente da CDP, Carlos Paula Cardoso, como candidato a presidente da Assembleia Geral, Anabela Reis como candidata a presidente do Conselho Fiscal, e Sofia Silva e Sousa como candidata a presidente do Conselho Jurídico.
Finalmente, Daniel Monteiro faz-se acompanhar na sua lista às eleições da Confederação por Miguel Teixeira, candidato a presidente da Assembleia Geral, Luís Ferreira, candidato a presidente do Conselho Fiscal e por Luís Paulo Relógio, candidato a presidente do Conselho Jurídico.
Estas eleições, em que 52 federações desportivas nacionais podem exercer o seu direito eletivo, vão marcar o fim de uma presidência de 21 anos de Carlos Paula Cardoso à frente dos destinos da CDP, organismo que congrega o movimento associativo federado.
O ato eleitoral vai decorrer na sede da CDP, em Algés, entre as 12:30 e as 18:30, naquele que é o único ponto da ordem de trabalhos desta Assembleia Geral.
Caso a 13 de novembro nenhum dos candidatos obtenha a maioria dos votos expressos, vai ser realizada uma segunda volta com os dois candidatos mais votados.
Carlos Paula Cardoso, de 76 anos, preside à CDP há 21 anos, desde outubro de 2002, quando sucedeu a José Manuel Constantino, atual presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), que se tinha demitido do cargo para encabeçar a liderança do Instituto Nacional de Desporto, precursor do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
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