Numa nota publicada na sua página na Internet, a PGRP refere que os dois arguidos estão acusados pela prática, em coautoria, dos crimes de peculato, falsificação e branqueamento.
Os dois arguidos são um vice-presidente de um clube desportivo do Grande Porto (com estatuto de utilidade pública), responsável pela área financeira do clube, exercendo, a título individual, a atividade de venda a retalho de carne, e a sua companheira, refere a mesma nota.
A acusação, deduzida em 23 de outubro, sustenta que os dois arguidos, em concretização de plano comum, desviaram e apropriaram-se de 190.093,40 euros, pertencentes ao clube, entre 2017 e 2020.
De acordo com a investigação, o casal ter-se-á apropriado de dinheiros resultantes de pagamentos em numerário ao clube e realizado levantamentos de quantias das contas do clube e de transferências bancárias.
Os arguidos terão ainda faturado carne ao clube que depois revendiam a terceiros no seu talho.
“Para dissimularem o circuito do dinheiro, usaram contas bancárias da arguida”, refere a mesma nota.
O MP requereu a perda a favor do Estado dos proveitos da atividade criminosa, sem prejuízo dos direitos do ofendido.
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