“Pódio. Estou aqui para fazer um pódio. Sei a responsabilidade que coloco em mim, mas é o meu sonho de criança. Vou fazer tudo para isso. Desde 2014 que trabalho para isso, com a ajuda da federação de canoagem. Falta uma manga para atingir a final e aí é arriscar”, disse o atleta.
Na sexta-feira, às 14:00 (06:00 em Lisboa) Launay, que hoje foi o 12.º melhor, em 24 competidores, será um dos 20 canoístas que tem uma só manga para mostrar que é um dos 10 que merecem discutir as medalhas, prevista para duas horas depois.
“Já estou muito focado na semifinal, para tentar entrar no ‘top 10’ e, depois, tudo é possível. Para ser bem-sucedido em ambas, não posso ter penalizações. Um percurso limpo, sem toques, e cada vez a arriscar mais”, disse.
Launay, que chegou a Tóquio2020 com o sétimo lugar no Mundial de 2019, em Espanha, não voltou a fazer finais internacionais nas poucas provas entretanto realizadas, mas garantiu que está no Japão ao seu “melhor nível”.
O português, nascido em Toulouse, França, vai ter agora de enfrentar um percurso diferente para a próxima fase da prova, “com a certeza de que será, sempre, muito, muito difícil, tanto técnica como fisicamente”.
“Os Jogos Olímpicos são mesmo de outro nível. Aqui as ondas são maiores e precisamos realmente de muita força para controlar o barco. Energia extra, que foi o que trouxe para cá”, completou.
Antoine Launay diz estar a “adorar” a sua estreia olímpica e agradeceu “o esforço e empenho do Japão” na realização do evento, garantindo que, pela sua experiência, “está tudo perfeito e com condições de segurança máximas em termos de saúde”.
A canoagem portuguesa em Tóquio2020 está representada igualmente nas regatas em linha, com Fernando Pimenta (K1 1.000), Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela (K4 500), Teresa Portela (K1 200 e 500) e Joana Vasconcelos (K1 500 e 200).
Em Londres2012, Fernando Pimenta e Emanuel Silva foram medalha de prata em K2 1.000.
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