As autoridades brasileiras desarticularam uma rede de revenda de bilhetes para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, informaram hoje fontes oficiais.
A operação aconteceu na segunda-feira nos escritórios do Comité Organizador Rio2016, que colaborou com a investigação da Polícia Civil, de acordo com um comunicado divulgado hoje pelo governo regional do Rio de Janeiro.
A investigação permitiu identificar dez pessoas que ofereciam a venda de 712 entradas para alguns dos principais eventos, tanto dos Jogos Olímpicos, como dos Paralímpicos, através das redes sociais, a um preço muito superior ao estabelecido pela organização.
O sistema de venda de bilhetes escolhido pelo Comité Organizador estabelecia que, no Brasil, as entradas só poderiam ser adquiridas através da página oficial do Rio2016, de forma a que os compradores recebessem os bilhetes já impressos por correio, à medida que se fosse aproximando a data do evento.
Além disso, a organização pôs à disposição dos compradores uma plataforma que permite devolver gratuitamente os bilhetes que não fossem utilizar no evento que decorre entre 05 e 21 de agosto.
A rede operava comprando as entradas através dos canais oficiais com a intenção de revendê-los posteriormente, quando estivessem em seu poder.
A operação policial permitirá cancelar o envio dos bilhetes adquiridos pelos revendedores.
Cerca de metade dos 7,5 milhões de entradas têm um preço que varia entre os 40 e 70 reais (10 a 17 euros), com as mais caras a custarem entre 1.200 reais (uns 288 euros) nos lugares preferenciais das finais de basquetebol, voleibol, voleibol de praia e atletismo.
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