Luzes e muita música foram a receita para o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres2012. Três horas onde estiveram muitos dos mais marcantes nomes da pop britânica e onde não faltaram, inclusive, as memórias de Freddy Mercury e John Lennon.
Mas o espetáculo começou com o cenário de Londres a marcar o horizonte: o Big Ben e London Eye deram início ao espetáculo, onde dos primeiros a entrarem foram os Pet Shop Boys, seguidos dos One Direction, banda teenager do momento no Reino Unido.
Seguiu-se a entrada dos atletas. Sem o protocolo da cerimónia de abertura, todas as nações se uniram dentro da bandeira britânica e puderam assistir ao “renascer” de John Lennon com o mítico tema “Imagine”.
Pelo palco do Estádio Olímpico de Londres passaram ainda George Michael, Fatboy Slim, Jessie J, Taio Cruz e Muse, com o tema oficial destes Jogos Olímpicos.
Na parte final, a passagem de testemunho de Londres2012 para o Rio de Janeiro 2016. Sambou-se em Londres e percebeu-se que a festa daqui por quatro anos vai ser a imagem de marca das Olimpíadas de sotaque português.
A chama olímpica apagou-se por fim, com Take That e os The Who a darem por terminado mais um grandioso espetáculo em Londres2012.
Londres chega ao fim dos seus terceiros Jogos Olímpicos com a sensação de dever cumprido. Uma organização sem mácula, embora muitas vezes tenha pecado pelo excesso de zelo em normas e restrições, mas que deixa uma imagem de modernidade e sustentabilidade do conceito olímpico.
Inegável é também o facto de a cidade de Londres ter vivido intensamente os 18 dias de competição. O Parque Olímpico esteve sempre cheio e em todos os recintos foi difícil encontrar lugares vagos. Na rua, a cada esquina os Jogos marcaram presença, num sucesso que tem grande responsabilidade dos milhares de voluntários, que ergueram estas Olimpíadas.
Em termos desportivos, Londres ficará sempre associada a dois nomes: Michael Phelps e Usain Bolt. O primeiro consagrou-se como o melhor atleta olímpico de sempre e Bolt mostrou-se uma vez mais imbatível e um caso de popularidade e simpatia incomparável.
Londres acabou, mas o Rio está já aí!
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