Nem sempre ser o melhor significa ser o mais aplaudido. Que o diga Hamadou Djibo Issaka, remador do Niger, que está nos Jogos Olímpicos a convite do Comité Olímpico Internacional, que entrega sempre um convite a atletas de países menos desenvolvidos no desporto, por forma a contrariar essa situação.
O remador, de 35 anos, foi intensamente aplaudido na reta final da sua prova, este domingo. Issaka completou-a em 8.39,66 minutos, mais um minuto do que Roberto López, que fez a segunda pior marca e mais de dois minutos do que o melhor na repescagem, o belga Tim Maeyens.
«Eu faço remo há três meses. Há muita gente que quer começar a remar porque eu estou nos Jogos Olímpicos», contou o atleta do Niger em declarações à Agência Reuters.
Issaka é mais um exemplo de que os Jogos Olímpicos vão muito além das medalhas, sendo uma forma de mostrar superação.
O remador vai estar novamente em prova esta terça-feira, ao disputar a meia-final do E do skiff que vai definir os lugares entre o 25º e o 33º lugares.
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