A realização de Jogos Olímpicos tem trazido ganhos nas bolsas para a maioria dos países que os recebem, mas tal nem sempre acontece e França pode ser um desses casos, segundo a Xtb.
Segundo uma análise da Xtb, "um olhar sobre as últimas dez edições não revela, à primeira vista, uma tendência clara", mas permite verificar que "na maioria dos casos, o resultado final é positivo".
O melhor desempenho foi registado em 1996, após os Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos, onde "nos doze meses que se seguiram, o índice de ações norte-americano S&P500 registou uma subida impressionante de 31%".
Destacam-se também a edição de Seul, em 1988, e os Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, em que ambos os índices subiram 28% no ano após o evento.
Por outro lado, o desempenho mais fraco de uma bolsa de valores nos meses que se seguiram aos Jogos Olímpicos registou-se na edição de 2000, em Sydney. As edições de Pequim (em 2008) e Tóquio (2021) também se destacam pela negativa.
Assim, "embora a realização dos Jogos Olímpicos sejam um bom presságio para o mercado bolsista do país anfitrião, a realização de um grande evento desportivo não é suficiente para garantir desempenhos económicos positivos", assume a Xtb, que salienta que "o mesmo poderá acontecer em França dentro dos próximos 12 meses, dados os desafios políticos que os franceses (e os europeus) terão que enfrentar".
As eleições legislativas antecipadas em França deram uma vitória apertada à esquerda, sem maioria, à frente do grupo centrista do Presidente francês, Emmanuel Macron, e da extrema-direita da União Nacional.
O Presidente francês disse que não nomeará um primeiro-ministro até ao fim dos Jogos Olímpicos de Paris, que terminam em 11 de agosto, para não “criar confusão” durante o evento desportivo.
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