A portuguesa Joana Castelão garantiu hoje estar «muito feliz» com o desempenho na prova de pistola de ar comprimido a 10 metros, mas não deixou de mostrar frustração por falhar a final.
«Sinto-me muito feliz por ter conseguido fazer esta pontuação e o 15.º lugar é bom para uma estreia», afirmou no final das eliminatórias, que terminou no 15º lugar, com um total de 381 pontos.
Também o treinador, José Pêgo considerou a prestação como «muito boa, até aos 30 tiros», sendo que, depois, «faltou um pouco de sorte», o que impediu a portugueses de atingir os objetivos traçados e que passavam por um lugar nos 12 primeiros.
Apesar do nervosismo relacionado com a estreia de Joana Castelão em Jogos Olímpicos, o resultado, vincou Pêgo, mostra que a portuguesa «tem estofo e está pronta para outros voos».
A atiradora, de 27 anos, farmacêutica de profissão, tinha consciência de que seria muito difícil chegar à final, mas, mesmo assim, sente alguma frustração, pois fez apenas menos quatro do que a russa Liubov Yaskevich, oitava e última apurada para a final da competição.
«Eu dei o máximo, mas sinto que podia ter feito mais um ponto ou outro», confessou, admitindo ter sentido algum stress no final.
Agora, vai focar-se na prova de pistola livre a 25 metros, na quarta-feira, com o objetivo de fazer um «bom resultado» mas consciente de que «é complicado».
«A luta passa mesmo é por gerir o stress e estar a pensar só na técnica. Às vezes isso não é possível», disse.
Desta primeira participação nos Jogos Olímpicos, a atiradora sai pelo menos com uma certeza: «Vou lutar para estar nos próximos».
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