João Ribeiro e Messias Batista ficaram em sexto lugar, na prova desta sexta-feira, na final em K2 500 metros. Resultado que acaba por desapontar os portugueses que apontavam às medalhas.
A dupla portuguesa que tinha tido o terceiro melhor tempo nas meias-finais, teve um mau arranque de prova e depois não conseguiu recuperar.
O ouro foi para os alemães Schopg e Lemke, com 1:26.87. Os húngaros Nadas e Totka e os australianos Westhuyzen e Green arrebataram a prata e o bronze, respetivamente.
Apesar do resultado, com a dupla a aspirar a mais, esta foi a melhor prestação de um K2 masculino português em Jogos Olímpicos, superando o 12.º de Joaquim Queirós/Rui Fernandes, em Atlanta1996.
João Ribeiro e Messias Batista, campeões do mundo na distância, vinham com grandes expetativas para este estes Jogos Olímpicos, e que queriam por isso confirmar as expetativas. Em Vaires-sur-Marne, a dupla portuguesa chegou com tranquilidade à final A.
O primeiro objetivo foi cumprido com boas sensações, com a dupla campeã a passar de forma limpa para as finais. Os Jogos Olímpicos claro, são outra loiça, mas os portugueses queriam demonstrar que estava preparados para a ocasião. A pressão e solenidade do momento muitas vezes deita por terra os sonhos, que levaram quatro anos a preparar.
João Ribeiro, com 34 anos, já assegurou três diplomas olímpicos, depois do 4.º e 6.º no K2 e K4 1000 metros no Rio de Janeiro. Foi depois 8.º no K4 500m de Tóquio e garantiu o quarto diploma.
Já Messias Baptista, o seu companheiro de equipa, na segunda participação olímpica, Foi 8.º em K4 1000m em Tóquio 2020, somando também o oitavo diploma olímpico.
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