A prefeitura do Rio de Janeiro rescindiu hoje o contrato com o consórcio responsável pela construção do complexo do torneio de ténis dos Jogos Olímpicos Rio2016, devido ao atraso nas obras.

Além da rescisão unilateral do acordo, a câmara do Rio de Janeiro impôs uma multa de 11 milhões de reais (cerca de 2,5 milhões de euros) ao consórcio formado pelas empresas Ibeg, Tangran e Damiani.

A justificação apresentada pela entidade municipal, no Diário Oficial, é o incumprimento dos prazos e a paralisação das obras.

A prefeitura do Rio de Janeiro alegou que os atrasos a levaram a constatar que o Centro olímpico de ténis não estaria concluído a tempo de ser entregue dentro dos prazos estipulados pelo Comité Olímpico Internacional.

Nas últimas semanas, os trabalhadores do complexo realizaram várias manifestações devido aos salários em atraso.

Segundo a empresa Ibeg, apenas 90 % das obras do recinto estão concluídas, o que converte o Centro olímpico de ténis num dos recintos mais atrasados a pouco mais de sete meses do arranque do Rio2016.

As instalações contam com três 'courts' principais, um permanente com capacidade para 10.000 espectadores e dois temporários, sete secundários e seis de treino.

O complexo encontra-se no Parque Olímpico, o principal conglomerado de instalações desportivas do evento, onde decorrerão as provas de 16 modalidades.

A câmara do Rio de Janeiro ainda não anunciou que medidas vão ser tomadas para que as obras estejam prontas a tempo.

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