O selecionador nacional de ciclismo de pista, Gabriel Mendes, reconheceu hoje que uma medalha nos Jogos Olímpicos Paris2024 daria à disciplina um reconhecimento dos portugueses ao nível do muito que a seleção tem conquistado nas grandes competições internacionais.
“Já ganhámos mais de 60 medalhas e as coisas vão passando um pouco despercebidas pela atenção que não é dada ao ciclismo de pista. Quando se consegue uma medalha nos Jogos Olímpicos e todo o Mundo está ali... a projeção a incomparável”, assumiu, à partida para Paris.
Nestes Jogos Olímpicos, Portugal vai competir com três ciclistas, o campeão do Mundo Iúri Leitão e Maria Martins, sétima em Tóquio2020, no ominium, com o vianense a juntar-se depois a Rui Oliveira no Madison.
Momentos antes, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, Iúri e Rui apontavam a ambição desportiva para o diploma olímpico, reservado aos oito mais fortes, meta igualmente traçada por Gabriel Mendes, que gosta de “gerir expectativas no sentido de serem estabelecidas metas consideradas adequadas”.
“Evidentemente, quem não gosta de ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos”, questionou, considerando que “muitas vezes” os atletas e as equipas fixam objetivos e expectativas elevados quando estas “devem estar ajustados à perceção de capacidade de produtividade” dos competidores.
“Se conseguirmos resultados nos oito primeiros ficaríamos satisfeitos”, garante, no que considera ser já um “objetivo duro de atingir”, só ao alcance de quem “dá o melhor por Portugal”.
A finalizar, garantiu uma equipa “sempre motivada” para dar o seu melhor no trabalho, no desempenho e no resultado, pelo que, colocar os três ciclistas no ‘Top 8’ já seria “excelente”.
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