Gustavo Lima é o velejador português melhor colocado, no final do primeiro dia de regatas na Baía de Guanabara, sendo 14.º classificado na classe Laser dos Jogos Olímpicos Rio2016. “O meu balanço é positivo, no sentido de que soube aproveitar as oportunidades que tive. Senti dificuldades no aspeto físico, que não é o meu forte, mas na primeira regata sai de 36.º para 15.º e na segunda de 27.º para 15.º”, disse.
Gustavo Lima totaliza, assim, 30 pontos e consegue dois resultados para não descartar: “O bom é que faço dois resultados que contam para o final. Estou na luta, cansado, massacrado, mas feliz por não ter tido nenhum mau resultado”. “Amanhã (terça-feira) ainda posso fazer uma má regata. O que quero é fazer poucos pontos, exatamente o mesmo que hoje. Estamos na luta e próximo dos primeiros”, disse Gustavo Lima.
Quanto às condições da água, que criaram muito polémica, Gustavo Lima desvalorizou: “Não apanhámos lixo, o que é bom. Com relação aos ventos e correntes, era o que esperávamos, alguma instabilidade”. Quanto ao facto de ter saído da Aldeia Olímpica, o experiente velejador, que cumpre a quinta participação nos Jogos Olímpicos, diz que tem sido positivo.
“A mudança para o hotel tem sido muito importante para a recuperação. Não temos que andar tanto tempo de autocarro. Posso descansar mais. Vou e volto de bicicleta para o hotel, o que já é uma recuperação. Assim está tudo controlado ainda mais com um massagista para mim”, explicou.
Se Gustavo Lima é 14.º em Laser, João Rodrigues, na sétima presença em Jogos, é 18.º em RS:X, depois de três regatas, a melhor das quais, a segunda, concluída no 10.º posto. Na primeira, foi 18.º, e na terceira 23.º. “Não tinha grandes expectativas. O 10.º lugar deixou-me contente, ao contrário das outras classificações, mas isto ainda está a começar e muita água ainda vai correr por debaixo das pontes”, frisou.
O porta-estandarte de Portugal na Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos também elogiou as condições da água: “Estava tudo muito bom. Não tive qualquer problema. Foram três regatas com águas limpinhas”.
Em relação aos próximos dias, João Rodrigues pensa que “será difícil concluir alguma regata entre os 10 primeiros”, mas gostaria de os “chatear”. “Espero ter energia, já que são regatas muito fortes no aspeto físico. Dei luta algumas vezes e quem sabe se não consigo ainda chegar um pouco mais à frente”, finalizou.
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