Em oito edições de Jogos Paralímpicos em que Portugal participou só na primeira, em 1972, não brilhou nenhum metal. Nas restantes sete, foi vê-las ao peito de vários atletas portugueses. E esse trabalho faz com que Portugal chegue a Londres a 15 medalhas de atingir as 100… uma meta que Humberto Santos, presidente do Comité Paralímpico, não crê ser atingível.
«Temos vindo a regredir em número de medalhas», frisou o dirigente em entrevista ao SAPO Desporto, já que «uma coisa é falar de Jogos com 50 países e outra é com 165 e 4200 atletas».
«Não temos mulheres e homens feitos de uma matéria especial! São de carne e osso como todos os outros. Não há que criar expectativas acima da realidade», diz, com a cautela que é cada vez maior antes de partir para o maior de todos os eventos desportivos do Mundo.
Em Londres a partir de dia 29 de agosto e até 9 de setembro vão estar 4200 atletas paralímpicos em competição. «O Mundo está a mudar. E é muito acelerado. Neste domínio também. Vão aparecer novos atletas, que nos vão surpreender», refere Humberto Santos, que levará para a capital inglesa 30 atletas em cinco modalidades. Menos que em Pequim em 2008, onde se arrecadou sete medalhas.
«Estamos em crer que vamos ter uma prestação de excelência, em que a superação vai ser a nota dominante da participação portuguesa e isso acontecendo os nossos objetivos vão ser conseguidos», rematou.
Os Jogos Paralímpicos de Londres2012 realizam-se de 29 de agosto a 9 de setembro. A Comitiva lusa ruma a terras de sua majestade a 23 de agosto.
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