José Lourenço considerou hoje “encorajadores” os resultados que o reelegeram no cargo de presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) e afirmou que a equipa diretiva eleita “quer dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser feito”.
“Os resultados são encorajadores e indicam que é importante continuar a desenvolver o trabalho que tem vindo a ser feito, com uma equipa que sofreu poucas alterações em relação à do anterior mandato”, disse José Lourenço, à agência Lusa.
O presidente do CPP, que foi eleito com 92 votos a favor e um branco, elencou a “consolidação do paradigma de equidade entre as diversas dimensões desportivas” e o “fomento da procura de novos talentos” como dois dos principais objetivos do mandato, que termina em 2024.
Em termos práticos, José Lourenço lembra “a necessidade de negociar os contrato-programa para os Jogos Paralímpicos Paris2024, que aguarda a tomada de posse do governo, e do Jogos Surdolímpicos 2025”.
“Durante este mandato queremos também desenvolver o programa de classificação desportiva, editar o livro de acessibilidades de infraestruturas desportivas e manter uma política de transparência com todos os membros”, disse.
José Lourenço manifestou ainda a vontade de arrancar com a construção da sede do CPP, num terreno cedido pela Câmara Municipal de Loures.
Eleito para o primeiro mandato em março de 2017, José Lourenço mantém na equipa quatro dos cinco vice-presidentes: Luís Figueiredo, Leila Marques, Filipe Rebelo e Sandro Araújo.
O antigo atleta paralímpico Carlos Lopes deixa a vice-presidência, que desempenhou no mandato que agora cessa e na qual será substituído por Tiago Carvalho, para assumir o cargo de secretário-geral, que era ocupado por Manuel Costa e Oliveira.
Durante o mandato que agora se inicia, o CPP terá de organizar as missões aos Jogos Surdolímpicos, que vão decorrer em maio no Brasil, e aos Jogos Paralímpicos Paris2024.
Criado em 2008, o CPP foi presidido por Humberto Santos, que deixou o cargo em janeiro de 2017 e foi substituído durante três meses por Fausto Pereira, entretanto derrotado por José Lourenço nas eleições de março desse ano. As eleições estavam previstas para março de 2021, mas foram adiadas devido à pandemia de covid-19
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