Portugal parte para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020 com ambição de “chegar o mais longe possível” no judo, competição na qual estará representada por Djibrillo Iafa, com o coordenador da modalidade a admitir que “um pódio superará as expectativas”.
“Queremos chegar o mais longe possível, ambicionando sempre um diploma. Um lugar no pódio seria excecional”, disse Jerónimo Ferreira, coordenador da modalidade, à agência Lusa.
Depois de se ter estreado na modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio2016, com a participação de Migue Vieira, Portugal volta a marcar presença, desta vez através de Djibrillo Iafa, que compete na categoria B1, destinada a cegos totais.
Com muito poucas competições desde o início da pandemia de covid-19, e uma lesão pelo meio, Jerónimo Ferreira admite saber pouco sobre a concorrência que Djibrillo Iafa vai encontrar no Nippon Budokan, o palco onde Jorge Fonseca conquistou o bronze olímpico no torneio de -100kg.
“Nos últimos dois anos, as competições foram muito poucas, o Djibrillo fez um sétimo lugar numa competição internacional, mas também teve uma lesão”, afirmou o responsável técnico.
Jerónimo Ferreira considerou que a adaptação do judoca ao ambiente é muito importante considerando importante o estágio que a comitiva portuguesa está a realizar, desde dia 15, na cidade de Fujisawa.
Djibrillo Iafa, de 29 anos, é um dos 17 estreantes entre os 33 representantes de Portugal nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que decorrerão entre terça-feira e 05 de setembro.
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