Portugal vai estrear-se na canoagem paralímpica nos Jogos Tóquio2020 com dois atletas, entre os quais Norberto Mourão, vice-campeão mundial e campeão europeu, e parte com esperança de conseguir “um diploma ou até uma medalha”.

“O objetivo é dignificar as cores de Portugal e, quem sabe, ouvir o hino”, disse Ivo Quendera, coordenador da canoagem portuguesa nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que decorrerão entre terça-feira e 05 de setembro.

O responsável garante que “Portugal é candidato a resultados de destaque, nomeadamente diplomas e uma possível medalha”, mas refere que o mais importante “é chegar às finais” nas quais, lembra, “todos são candidatos à vitória”.

Depois de ter não ter conseguido, por muito pouco, a qualificação para os Jogos Paralímpicos Rio2016, Norberto Mourão chega a Tóquio como vice-campeão do mundo, campeão da Europa, e com vários pódios em Taças do Mundo e um triunfo no evento teste para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, realizado em 2019, antes do início da pandemia de covid-19.

A Norberto Mourão junta-se, em Tóquio, Alex Santos, numa modalidade na qual várias condicionantes externas têm, lembra, Ivo Quendera, “uma influência decisiva na prestação dos atletas”.

“Em Tóquio, vamos enfrentar vários desafios, entre os quais o clima, com calor e uma humidade descomunal, e o facto de a pista ter vento lateral e ser de água salgada, o que faz com que a embarcação esteja mais fora da água do que nas pistas de água doce”, refere.

Ivo Quendera afirma que a pandemia, que obrigou ao adiamento dos Jogos Paralímpicos, influenciou de “forma negativa” a preparação dos atletas e não permite “ter uma ideia muito clara sobre a concorrência”, mas garante que “a força de vontade toma conta dos problemas”.

No Sea Forest Waterways, entre 02 e 04 de setembro, os dois canoístas portugueses deverão disputar duas qualificações até chegarem às finais das respetivas categorias, podendo o número ser reduzido para uma, caso consigam apuramento direto na primeira ronda.

Antes dos Jogos, que começam na terça-feira, os dois canoístas portugueses estão a realizar um estágio de aclimatação em Komatsu, na pista de Canoagem do lago de Kiba, a cerca de 400 quilómetros de Tóquio, onde terão oportunidade com atletas japoneses da modalidade, que também vão participar nos Jogos Paralímpicos.

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