O ponta Diogo Branquinho e o lateral Alexandre Cavalcanti reforçaram hoje que a ambição de Portugal em ir longe no Mundial de andebol mantém-se intacta e não foi beliscada pela derrota com a Islândia.
“A equipa continua exatamente da mesma maneira. Nós estamos muito confiantes no trabalho que fizemos e na nossa qualidade”, disse à agência Lusa Diogo Branquinho, acrescentando que a derrota na estreia (30-26) não deita nada a perder.
O ponta refere que “a seleção fez um bom jogo, que já sabia que ia ser difícil, porque a Islândia tem uma boa equipa e muito equilibrada, como a portuguesa, e a sorte do jogo acabou por pender, nos minutos finais, para o lado dos nórdicos”.
“A nossa caminhada não fica por aqui. As nossas ambições são muito grandes e tencionamos ficar o máximo de dias aqui, neste campeonato do mundo, e já estamos completamente focados no próximo jogo com a Coreia do Sul”, disse Diogo Branquinho, de 28 anos.
Em relação à Coreia do Sul, adversário na segunda jornada do agrupamento, na Kristianstad Arena, no sábado, orientada pelo português Rolando Freitas, o ponta considera que “é uma seleção que tem vindo a crescer nos últimos tempos”.
“Já os conhecemos há algum tempo. Têm treinadores portugueses, com boas ideias, mas eles também fazem coisas muito boas. São rápidos, defendem muito e têm uma ideia do andebol um pouco diferente da nossa”, considerou Branquinho.
O jogador diz que a seleção lusa “tem vindo a preparar este jogo da mesma forma dos restantes, sem desvalorizar o adversário, muito pelo contrário”, e “está ciente de que se estiver no seu melhor tem condições para ganhar à Coreia do Sul”.
Alexandre Cavalcanti considerou que "foi difícil gerir a derrota com a Islândia, decidida em detalhes, nos últimos minutos, mas que a ambição lusa continua a mesma" e o foco está já no jogo de sábado com a Coreia do Sul.
“Sabíamos que ia ser um jogo difícil. A Islândia tem dos melhores jogadores do Mundo. Foi um jogo jogado até ao final. Cometemos alguns erros, remates falhados e alguns erros defensivos, que nos custou esta derrota”, disse Cavalcanti.
O lateral considera que “começar com uma derrota nem sempre é bom”, mas recordou que a seleção portuguesa ainda pode passar para a próxima fase, dado que tem ainda dois jogos por disputar.
“Já estamos focados no jogo com a Coreia do Sul, que vai ser um jogo diferente dos que estamos habituados”, apontou Alexandre Cavalcanti, reconhecendo que a seleção acusou um pouco a frustração do jogo perdido com a Islândia.
A Coreia do Sul, recorda Cavalcanti, de 26 anos, é liderada pelo treinador português Rolando Freitas, que “conhece bem todos os jogadores nacionais”, e “é uma seleção diferente das que Portugal está habituado a defrontar”.
“É uma seleção rápida, com muitos cruzamentos e temos que estar mais atentos na defesa e surpreendê-los de alguma forma. Temos que entrar neste jogo com a vontade máxima”, disse.
O lateral recorda que o jogo com a Coreia do Sul, que perdeu na primeira jornada com a Hungria, por 35-27, “é muito importante” para manter intacta a ambição da seleção portuguesa de passar a fase de grupos.
“Sabemos que temos de ganhar. Três equipas passam o grupo e o nosso objetivo sempre foi o de passar o grupo, não importa em que lugar. Temos dois jogos para ganhar e é isso que temos de fazer”, afirmou.
Portugal defronta a Coreia do Sul, no sábado, na segunda jornada do Grupo D, concentrado em Kristianstad, na Suécia, e que é liderado pelas seleções da Islândia e da Hungria, com dois pontos.
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