Foi há três anos que o mundo do andebol ficou mais pobre. A 26 de fevereiro de 2021, confirmou-se o que já era temido, a morte de Alfredo Quintana, aos 32 anos, vítima de uma paragem cardiorrespiratória.
Nasceu em Havana, em Cuba e chegou a Portugal em 2010 para representar o FC Porto. Envergou o azul e branco por mais de dez anos, com vários títulos conquistados, que acabaram por o tornar numa figura incontornável da história do andebol dos dragões.
As melhores imagens da carreira de Kingtana
Foram sete campeonatos, duas taças e duas supertaças de Portugal durante os anos que levou o dragão ao peito, tendo ainda brilhado na Liga dos Campeões.
Em 2014, naturalizou-se português, começando a representar a Seleção Nacional, sendo uma das figuras de indiscutíveis do selecionador Paulo Jorge Pereira, tendo ajudado a levar a equipa de Portugal ao sexto lugar do Europeu de 2020 e ao 10.º lugar do Mundial de 2021.
O último adeus a Quintana
O rei das balizas de andebol, conhecido pelos colegas como 'Kingtana' era um dos melhores do mundo na modalidade, mas acabou por perder aquele que era o jogo mais importante da sua vida há precisamente três anos.
Mundo do desporto unido por Quintana
O estado de saúde de Alfredo Quintana e, mais tarde a sua morte, gerou uma onda de solidariedade e de apoio entre o universo desportivo, em particular do andebol, tendo as equipas do Sporting e Benfica envergado camisolas com o nome do luso-cubano.
Inclusive, num dos momentos altos da história do andebol encarnado, Quintana não foi esquecido. Durante os festejos da conquista da Liga Europeia frente ao Magdeburgo (40-39), a maio de 2022, os adeptos do Benfica levantaram uma camisola com o nome de Quintana para o homenagear.
Também o guardião encarnado, Gustavo Capdeville fez questão de continuar a jogar com o nome de Quintana após a sua morte.
De recordar que, para além da retirada do número um das camisolas da equipa de andebol do FC Porto, Alfredo Quintana, também está eternizado com uma frase do próprio colocada nas paredes do Dragão Arena.
As reações do universo do andebol
Nesta data especial, muitos foram os colegas que não esqueceram o "ídolo" e o "guerreiro eterno", aproveitando para deixar uma mensagem nas redes sociais a relembrar Quintana.
Kiko Costa, Rui Silva, Diogo Branquinho e Miguel Martins foram alguns dos nomes que homenagearam Alfredo Quintana.
Há três anos, o desporto em Portugal uniu-se em torno da memória de um "guerreiro extraordinário", como o próprio se assumia, que estará eternizado na história do andebol.
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