Depois do desaire caseiro 32-33 ante o Dínamo de Bucareste, esta igualdade foi importante para manter os portuenses na corrida ao apuramento, garantido até ao sexto lugar, quando falta uma jornada e ainda decidir o que fazer quanto à impossibilidade de os ucranianos do Motor Zaporozhye competirem, devido à guerra com a Rússia.

Os portugueses estiveram mais tempo na frente do desafio, contudo faltou-lhes sangue-frio no minuto final quando dispuseram do que poderia vir a ser o último ataque.

O FC Porto entrou desinibido e confiante, mantendo uma boa circulação de bola, factos que o ajudaram a andar na frente, atingindo os 6-4 e com posse de bola.

Quando tudo parecia estar a favor, um ‘eclipse’ dos azuis e brancos permitiu um parcial de 0-5 a favor dos germânicos, que passaram a liderar por 9-6, vantagem máxima que alguma equipa teve durante o desafio.

Um oportuno desconto de tempo permitiu aos ‘dragões’ recuperar para os 9-9, igualdade que se foi mantendo quase até ao intervalo, que chegou com um derradeiro golo dos anfitriões, que lideravam por 14-13.

O FC Porto persistiu na atitude competitiva e passou novamente para a frente do marcador, por dois golos, aos 16-18, com golo de Iturriza.

O guarda-redes Nikola Mitreviski exibia-se a muito bom nível, ajudando ao bom desempenho dos portistas, que tinham em Djibril M’Bengue e Pedro Valdés os seus melhores marcadores, com oito e seis golos, respetivamente.

O FC Porto, que lutava contra a eficácia do islandês Teitur Orn Einarsson, com 12 golos, liderou por 24-22 e 26-25, até que permitiu o empate a 26-26, com o qual entrou no último minuto, com posse de bola.

O desconto de tempo para planear o derradeiro ataque foi em vão, pois os portistas perderam a bola sem rematar, valendo-lhe, nos instantes finais, nova intervenção de Mitrevski, que terminou o desafio com 14 defesas, levando o adversário a ficar-se pelos 55% de eficácia ofensiva contra os 72% dos lusos.