O treinador da equipa de andebol do FC Porto, Ricardo Costa, mostrou-se esta quarta-feira desiludido por não ter conseguido o título nacional da modalidade, considerando houve "coisas difíceis de entender" ao longo da competição.

"Termos sido muito bons não chegou este ano para ganhar um campeonato em Portugal. Tínhamos de ser perfeitos e não o fomos. Falhámos em quatro jogos, onde sofremos derrotas, a última das quais difícil de entender [frente ao Benfica], e a primeira delas muito difícil de entender [frente ao ABC]", afirmou.

Ricardo Costa afastou a responsabilidade dos jogadores e assumiu ser "o rosto da derrota".

"Não fizemos tudo perfeito, há coisas que temos de corrigir e melhorar, é estranho algumas coisas, nomeadamente o que aconteceu frente ao Benfica", sublinhou o técnico, referindo-se a um lance que foi alvo de muita contestação por parte do FC Porto.

O treinador dos portistas deixou ainda críticas implícitas à Federação de Andebol de Portugal quanto ao escalonamento dos árbitros para os jogos.

"Não entendo como é que árbitros de 22 anos, com pouca experiência, foram apitar um jogo entre o Benfica e FC Porto. É a mesma coisas que o meu filho tirar a carta a condução e eu dar-lhe um Ferrari para as mãos. De quem é culpa, dele ou minha?", questionou.

Ricardo Costa recusou-se a falar de "justiça ou injustiça" na atribuição do título, focando-se na prestação da sua equipa: "Fomos a equipa com mais vitórias, com o melhor ataque e melhor defesa, e que andou 35 jogos na frente."

Em jeito de desabafo, o treinador do FC Porto concluiu: "Gostava muito que o Alexis [Borges] tivesse falhado o último golo frente ao Benfica, para não ficar esta incerteza na cabeça de todos."

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