Os anfitriões até começaram melhor a partida do grupo B, mas os jovens lusos conseguiram responder, chegando ao intervalo com uma vantagem de três golos (16-13).

No segundo tempo, os comandados de Nuno Santos mantiveram o controlo das operações, com o guarda-redes Diogo Rêma Marques em plano de destaque (12 defesas) na defesa, e Gabriel Cavalcanti a brilhar no ataque (sete golos), e a 'equipa das quinas' aproveitou o maior risco tomado pelo Montenegro na fase final do jogo para fechar o encontro com mais sete golos do que o adversário.

"Foi um jogo difícil em que nós por várias vezes, ainda na primeira parte, tivemos oportunidade para descolar no marcador e nunca o conseguimos fazer. Em teoria poderia ter sido um jogo mais acessível, mas foi um jogo que se tornou difícil e, no fundo, a diferença no resultado só se fez mesmo na reta final, quando o Montenegro sentiu que tinha que acelerar os ataques e tomar decisões mais rápidas", realçou o selecionador Nuno Santos, em declarações reproduzidas pela Federação de Andebol de Portugal.

E acrescentou: "Aí a nossa experiência veio um pouco ao de cima e conseguimos ganhar uma vantagem importante. De qualquer maneira, fica esta vitória – que, como disse, estávamos a precisar – e começar a ganhar é sempre importante, ainda por cima contra a equipa da casa".

Na sexta-feira, a seleção portuguesa disputa o segundo jogo da fase de grupos, frente à Itália e, dois dias depois, encara a Croácia.

"Amanhã [sexta-feira] o objetivo é seguramente ganhar, não podemos vacilar em momento algum. Vamos fazer tudo, até porque a vitória de amanhã garante-nos automaticamente a entrada no 'Main Round' [ronda principal]. Espero que nós consigamos crescer ao longo do torneio, para ver se melhoramos a qualidade do nosso jogo – que ainda está um pouco confuso em termos ofensivos. Em termos defensivos acho que há uma ideia já montada, por vezes somos algo intermitentes, mas penso que vamos conseguir crescer ao longo do torneio em termos ofensivos", concluiu o técnico luso.